Depois do Sócrates ter encerrado escolas primárias, sobretudo no interior do país, obrigando os alunos a concentrarem-se em centros escolares "melhores dotados" (segundo ele) distantes de casa e para onde eram transportados por autocarros pagos pelas Cãmaras Municipais, atitude tomada sem ouvir os pais e contra a vontade destes, alguns dos quais para evitarem o "eterno viajar" dos filhos, se mudaram a conta gosto para as povoações onde os filhos passaram a ter aulas, despovoando uma boa parte do interior, eis que chegou o Passos que herdou os desnortes socráticos. Incapazes de aguentar as despesas deste transporte as Câmaras ameaçam deixar de os fazer e obrigar os alunos a pagar uma deslocação que ninguém pediu. E agora? Que acontece se eles não pagarem? Irão reabrir as escolas fechadas, uma boa parte das quais ainda se encontrava em bom estado de laboração? E os pais que mudaram de terra? Como irão voltar às antigas? E como vão os pais pagar esta despesa num ensino caracterizado pela gratuitidade.... Tantas perguntas aqui se poderiam pôr...
Realmente as reformas neste país não têm explicação e se tivessem não haveria quem as desse....
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