sexta-feira, 16 de novembro de 2012

UM EXEMPLO A SEGUIR - TESSALÓNICA, A 2ª MAIOR CIDADE GREGA

 
Cidade grega mostra ao país como pôr as contas em dia
O mayor da segunda maior cidade da Grécia, Yannis Boutaris, está a aplicar uma receita que parece estar a funcionar para corrigir as contas públicas do município, e podia ser um bom exemplo para ensinar o resto do país a corrigir o buraco das contas públicas, escreve a Reuters.
                  
Cidade grega mostra ao país como pôr as contas em dia
                          
                        
Além disso, o mayor, de 70 anos, está a conseguir poupar dinheiro seleccionando as propostas mais competitivas dos fornecedores de papel, sacos de plástico e leite que contrata, o que corresponde a um corte com a tradição, que ditava a dependência em relação a alguns fornecedores previamente escolhidos, que podiam não oferecer os melhores preços.
“Havia uma inércia inaceitável, mesmo incompetência. Nem consigo acreditar”, afirmou Yannis Boutaris, em entrevista à Reuters. “Eu disse: Amigos, a partir de agora mudamos a forma como as coisas são feitas e quem não gostar pode ir-se embora”, contou o mayor.
Com a cara enrugada pela passagem dos anos, um brinco de diamante na orelha e um lagarto tatuado no punho direito, Boutaris pareceria, à primeira vista, um candidato improvável para pôr em ordem as contas da segunda maior cidade grega. Contudo, o político está a aplicar novas políticas e a conseguir mudar mentalidades, apesar de admitir que não é fácil. “Mudar mentalidades na Grécia é quase tão difícil como deixar o álcool”, afirmou Boutaris, que é um alcoólico em recuperação que já deixou de beber há 20 anos.
Agora, as autoridades da cidade pagam os lanches e os cafés que bebem e os residentes levam os seus próprios envelopes e borrachas quando apresentam pedidos e solicitações em repartições públicas. De acordo com a Reuters, a cidade de Thessaloniki vai fechar este ano com um excedente e está a incentivar novos projectos de construção.
Muitos cidadãos apreciam o estilo do actual mayor, que tomou posse há dois anos por uma vantagem de 300 votos. “A cidade funciona muito melhor, quem me dera que toda a Grécia funcionasse assim”, comentou o pensionista Zaharias Vavelidis.
 
10:25 - 14 de Novembro de 2012 | Por Eudora Ribeiro

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

O RUÍDO DOS ENCAPUÇADOS

Mais uma vez estamos a ser confrontados com uma manifestação ilegal à porta da Assembleia da República. Terminada a oficial, convocada por um organismo credenciado, ficou a ralé que independentemente das razões pessoais que pode ter para se manifestar, perde a autoridade (se é que  tem alguma) ao servir-se do lançamento de pedras e garrafas contra a polícia, numa atitude baseada apenas na violência e numa tentativa de provocar os agentes da ordem. E a maioria fá-lo sem se assumir, tapando a cara com máscaras ou carapuços dos blusões. Inexplicável ainda a presença de estrangeiros que à partida nada devem ter a ver com os nossos problemas internos. Em resumo uma vergonha a que as próprias centrais sindicais se deveriam opor publicamente para não se verem misturados com os desordeiros do costume.
Assim não  vamos a lado nenhum e, pelo contrário, arriscámo-nos a ser os nossos próprios carrascos.
Revoltante a presença  em massa da comunicação social que em vez de informar está a contribuir para uma instigação a maior violência ao divulgar actos tão lamentáveis e vergonhosos. 
Mais uma vez uma palavra de admiração para as nossas forças da ordem que têm, até agora, mantido a dignidade da profissão.

Esta macacada faz-me lembrar os ratos que aparecem a comer os restos de um festim. Engrossa à custa do alheio.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

DECLARAÇÃO PESSOAL DA AUTORA DESTE BLOGUE

Nascido para via de expressão dos meus sentimentos sobre o que se passa neste país e modo de lavar a alma de quem sofre e não tem voz, este blogue permanecerá silencioso até que haja um caminho político de salvação nacional estruturado, um governo capaz de deixar de olhar para o seu próprio umbigo e para o dos seus protegidos, que respeite minimamente todos os portugueses, que seja capaz de se mostrar digno, inspire confiança, que fale por uma só voz, que nos veja não como uma massa social tipo "aglomerado concreto" mas pessoas merecedoras de todo o respeito independentemente do estrato sócio-económico em que nos situaram e que vemos agora ameaçado por este e pelos  governos anteriores que, ávidos dos votos que lhes trouxeram as benesses pessoais de que os seus membros gozam, deixaram de nos gerir há anos.
Corro o risco de não voltar a escrever neste blogue, mas o meu silêncio é o único modo que encontrei de gritar bem alto: " BASTA".
 

( O último dos portugueses a sair que apague a luz - se ainda houver energia eléctrica neste país )