quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

QUANDO A HISTÓRIA PASSA À HISTÓRIA

Esta semana ficamos a saber que os dois feriados civis que perdemos são dois símbolos de dois momentos importantes da História deste nosso país. A eliminação do primeiro é uma autêntica anedota. Há um ano andava o governo todo com a fúria da comemoração do centenário da implantação da nossa república em 1910. Muito dinheiro se gastou à custa dessa comemoração. Ele foram exposições, espectáculos, conferências, programas de televisão,num nunca mis acabar de louvores à memória dos autores do feito. Para que serviu tudo isso, pergunto agora quando a memória do dia é apagado. E a seguir tiram-nos o1ºde Dezembro em que se comemorava a nossa libertação de Espanha numa penada magistral fruto de mentes formadas pelas NO. Na linha dos grandes factos da nossa história ambos explicavam o país que somos e como nos formamos. Não tinham o 25 de Abril, o 1º de maio e o Entrudo para escolher? Quanto ao primeiro, a gente ainda não sabe qual vai ser o papel dele na nossa história, o 2º é um feriado importado e e mal escolhido no momento em que se pretende que em vez de reduzir se incrementem as horas de trabalho. O 3º, nem vale a pena falar dele porque mantê-lo nos moldes em que se festeja é o verdadeiro Carnaval.

Ó senhor Ministro da educação se acha que é apagando memórias da nossa história que vai conseguir elevar os níveis dos nossos alunos está muito errado. Cada uma dessas etapas revela a força de um povo. Eu julgava que o senhor se não conseguisse fazer melhor  ia ser pelos menos mais inteligente que os seus antecessores.

2 comentários:

Francisco Rocha disse...

Tal como aconteceu com estes dois feriados, outros lhes deverão seguir até porque ao ritmo que estamos a perder tudo o que foi conquista de Abril, pouco restará para comemorar. Ou melhor para chorar!

Gaivota Maria disse...

Hoje não se sabe discernir entre o importante e o acessório. E como a História deste tão atribulado país é um labor multissecular construído a pulso parece que incomoda muito os tecnocratas que nos (des)governam e que só alcançam os limites dos currículos históricos que impigem nas Novas Oportunidades.