Está a assistir-se episodicamente às renúncias, por parte de políticos actuais e ex-políticos, de bónus (€) que lhes eram atribuídos a modo de reinserção na vida normal de vulgares cidadãos ou como compensação por prejuízos tidos pelo abandono das ocupações anteriores aos cargos que desempenharam. Hoje foi a vez do antigo ministro das Obras Públicas Jorge Coelho que disse , em declarações à TSF, ter renunciado à subvenção vitalícia que começou a receber há dois anos, no valor de 2400 euros mensais. Para o premiar pelo esforço feito em prol do país deram-lhe de mão beijada, para além dos 2400 € o cargo de "Senhor da Mota Engil", com as benesses anexas e os milhares de € de salários. Mas que cidadão espantoso! E agora renuncia voluntariamente a uma quantia mensal que os políticos criaram para benifício próprio! Que generosidade! Só gostava mesmo de saber que percentagem isso representa do que recebe actualmente por mês. Para si deve ser talvez o equivalente àquilo que designamos o valor de uma "sopa para os pobres".
Se o fez para a fotografia colectiva nacional, dr.Jorge Coelho, olhe que fez má escolha. Ficou muito mal. Estamos pobres mas ainda não parvos. A mim apenas me fez lembrar a velha história de infância de "o rei vai nú".
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