http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=561113&tm=9&layout=123&visual=61
Esta é apenas a parte inicial do discurso feito hoje na Fundação Champalimaud e dirigido aos nossos emigrantes. Tentem ouvir todo o texto. Foi transmitido no Jornal das 2h da tarde da RP1. Aconselho a que reparem atentamente nestas palavras escritas e reflictam bem no seu conjunto:
Que fez Cavaco estes anos para evitar a sangria desatada dos nossos jovens a não ser assistir ao aumento da diáspora à custa de cérebros?
Quando diz que temos condições propícias à realização de investimentos, nomeadamente políticas favoráveis à iniciativa empresarial e infra-estruturas, deve ter falado metaforicamente: os bancos não dão crédito, os empresários estão a encerrar as empresas, infra-estruturas deve querer dizer auto-estradas, onde poucos andam por causa das portagens.
E que dizer da referência aos talentos e capital humano? Qual é a taxa de desemprego? Que interessa o talento se não há onde o aplicar.
Discursos deste tipo, nós os mais velhos, lembramo-nos deles no Estado Novo. Mas nesse tempo Angola era nossa, posição diametralmente oposta à actual.
Convenhamos, Senhor Presidente da República, que as suas palavras foram muito infelizes. NÓS SOMOS BONS PORQUE SOMOS, APESAR DE TUDO, UM POVO ESPECIAL E COESO. ATÉ AINDA NÃO NOS REVOLTAMOS.
MAS FADO, SÓ O QUE É PATRIMÓNIO MUNDIAL. POUPEM-NOS AO DO "CEGUINHO"
2 comentários:
Eu já nem ouço esta gente. É tudo igual e, pior, tudo mau.
Beijo
Mas o Cavaco desta vez foi de uma infelicidade e falta de oportunidade totais. Salazar tinha uma vantagem. Falava deste modo mas sabia governar. E estes não se entendem a eles próprios e não sabem o que fazer com o poder que lhes demos.
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