Por razões pessoais, hoje recordei-me do Fernando Assis Pacheco, companheiro de patuscadas, muitas risadas e de belos momentos televisivos. Das sua poesia, tirei um poema à sorte. Aqui o deixo com toda a sua actualidade
Este ministro é um mentiroso
que agonia quando ele discursa
e se fosse só isso: bale sem jeito
às meias horas seguidas – e não pára!
bem-aventurados os duros de ouvido
a quem o céu abrirá as portas
desliguem p.f. o microfone
ou então tirem o país da ficha.
Lá, onde quer que estejas, recebe o meu abraço.
Lisboa
6-V-95
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